Uma manhã gelada, nublada, sem aquele maravilhoso céu azul que tanto gosto.
Mas o som das aves embalava e alegrava nossa caminhada pelas alamedas do Parque rumo ao nosso destino - os lagos.
Logo de cara um Pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens) vocalizou, avistamos ele, mas tendo em vista a manhã escura e o equipamento utilizado por nós, não foi possível fotografá-lo.
Sim, eu não levei a 7D e a 300 mm. Fui com a compacta SX 50, e foi legal fotografar com ela. Difícil não ter à disposição vários cliques, mas divertido, pois a passarinhada foi soft, do tipo que a Claudia Komesu chama de Slowbirdwatching. Passei mais tempo observando o comportamento das aves do que fotografando, o que foi muito delicioso. Não é meu costume fazer isso, uma vez que meu dedo indicador direito é muito nervosinho (rs rs rs), mas confesso que foi muito relaxante.
Tão relaxante que foi somente 10 para as 9:00h que eu lembrei que tinha terapia às 9:00h. Não tive dúvida, liguei para a minha terapeuta e plagiando a Tietta Pivatto, disse-lhe que estava praticando "Passarinhoterapia" e que não iria à sessão de hoje. Ela riu e ficou muito satisfeita por mim.
Lógico que não resisti a umas fotinhos bacanas, chegar bem pertinho dos marrequinhos que mais adoro e fazer close "olhe nos meus olhos" é imperdível.
E foi com esse espírito que voltei para a casa e em seguida fui para o trabalho, rindo e corada até dizer chega. Conclusão: é tão fácil ficar feliz!
Adorei as imagens feitas dos irerês!!! Lindas!
ResponderExcluirEles são muito lindos e deixam a gente chegar bem pertinho. Obrigada.
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