segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fernando de Noronha, um paraíso saído das profundezas

Fernando de Noronha é um pequeno arquipélago vulcânico pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco (mesorregião metropolitana de Recife), formado por 21 ilhas, ocupando uma área de 26 km², situado no Oceano Atlântico, a 543 km de Recife/PE e 350 km de Natal/RN. Constitui um Distrito estadual de Pernambuco desde 1988, quando deixou de ser um território federal, cuja sigla era FN, e a capital era Vila dos Remédios. A ilha principal tem 17 km² Sua população alcança pouco mais de 3 mil habitantes, concentrados na ilha principal.

O arquipélago surgiu há aproximadamente 12 milhões de anos, através de uma série de erupções vulcânicas. O arquipélago de Fernando de Noronha está localizado sobre um vulcão cuja base tem 74 km de diâmetro e está a 4.200 metros de profundidade. Extinta há mais de 20mil anos, a cratera vulcânica submersa faz parte de uma cadeia de montanhas da parte Atlântica da placa sul-americana.

Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaúcho José Truda Palazzo Jr., em 1988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 8 km², para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris), que se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos - o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta. O Parque Nacional é hoje administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (fonte: Wikipédia)

A vegetação original foi quase toda destruída na época que a Ilha foi colônia penal. Hoje o revestimento vegetal constitui-se de escassa vegetação arbustiva ou arbórea de pequeno porte e grandes áreas de macega, ervas e gramíneas.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Parque Estadual Intervales

Vou começar falando um pouquinho do Parque e se alguém quiser mais informações, deixo links no final para que possam ser obtidas facilmente. Os pulmões do Estado de São Paulo ficam a 270 km da capital e recebem o nome de Parque Estadual Intervales.

Sobre o Parque Estadual Intervales

O Parque Estadual Intervales localiza-se no sul do Estado de São Paulo, entre os municípios de Ribeirão Grande, Guapiara, Sete Barras, Eldorado e Iporanga. Juntamente com o Parque Estadual Carlos Botelho, a Estação Ecológica do Xitué e o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) constituem a maior área contínua de mata atlântica do Brasil. A denominação Intervales possui o significado de “entre os vales”, correspondendo aos rios Ribeira de Iguape e Paranapanema.

Predomina a Mata Atlântica, Florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista e Estacional Semidecidual. O Parque localiza-se no município de Ribeirão Grande SP. O melhor roteiro para chegar ao parque tem início na Rodovia Castelo Branco - SP 280, que deve ser percorrida até o km 129. Nesse ponto, entrar no acesso para Tatuí, seguindo pela SP 127 até Capão Bonito e, depois, pela SP 181 até Ribeirão Grande. A partir daí, percorrem-se 25 km por estrada de terra bem conservada até a entrada do Parque. Fica a 270 km de São Paulo.

Parque
Eu fui com um grupo especificamente para observar aves, constituído pelo guia birdwatching Rafael Fortes, pelas amigas Rosemarí Júlio, Hideko Helena Okita, e pelos novos amigos Flávio Sakae, André Silva, Kleber Silveira e Luiz Augusto.
Parte do grupo na trilha
Eu por Rosemarí Julio
O que fazer por lá

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Fazenda Bacury e Tanquã - dois paraísos no interior de São Paulo.

Todo final de ano o amigo Luciano Monferrari organiza uma excursão do CEO para o Tanquã (Piracicaba/SP) e Fazenda Bacury (Anhembi/SP). O Tanquã é a parte superior do lago formado pelo Rio Piracicaba em função da barragem de Barra Bonita. Tem as mesmas características do Pantanal Mato-grossense. Seu acesso é feito pelo bairro do Tanquã, na estrada que liga o município de  Piracicaba a Anhembi (SP - 147). Fica distante uns 60 km de Piracicaba e 17 km da Fazenda e Pousada Bacury.

Foto: Tanquã por Silvia Linhares
A Fazenda Bacury é antiga, tem 80 anos de história para contar. Possui belas matas onde habitam aves raras como o patinho-gigante e a juriti-vermelha, que eu ainda não tive a sorte de avistar. Apesar de ser utilizada para a pecuária, foi adaptada para receber turistas. A antiga sede foi transformada em uma deliciosa pousada com decoração rústica e de bom gosto. Você terá opções de se hospedar com mais ou menos sofisticação, dependendo do seu bolso: pode escolher entre a Pousada Sede e a Pousadinha.

domingo, 26 de maio de 2013

Resultado 6º Concurso Avistar Brasil - Fotografias de Aves 2013


O Concurso Avistar Brasil 2013 escolheu as fotos mais bonitas das aves brasileiras. Foram mais de 6000 fotos inscritas. O concurso ainda premiou a melhor sequência (mosaico) de fotos e melhor vídeo. Contou com votação popular (Vox populi) e com os jurados Arthur Grosset, Arthur Morris, Edson Endrigo, Hilton Ribeiro, Jarbas Agnelli, Luís Fábio Silveira, Mathew Shirts, Millard Schisler, Pedro Develey e Roberto Linsker.

A todos os que participaram deixo os meus parabéns. Espero que no próximo ano o número de observadores de aves no Brasil dobre e que venham muito mais fotos e vídeos lindos como esses.

Silvia Linhares


Foram várias categorias as quais postaremos as vencedoras abaixo: 

Melhores fotos

1º Lugar -  Tomas Brugger - "Garças"
Garça-branca-pequena (Egretta thula)
2º Lugar - Laizer Mayer Fishenfeld - "Pra concurso"
Beija-flor-preto (Florisuga fusca)
3º Lugar - Mike Bueno - "Banho de colhereiro"
Colhereiro (Platalea ajaja)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

EUA - A Flórida tem natureza exuberante e muitas aves lindas!

Colhereiros (Platalea ajaja) - Roseate Spoonbill e outros em Merrit Island National Wildlife Refuge

Já faz um ano que fui, aff - como passou rápido! No final de 2011, eu e meu marido decidimos ir para a Flórida / Estados Unidos, tendo como foco assistir as "24 horas de Daytona" (corrida de automóveis de longa duração) em janeiro de 2012. Conhecer um super-autódromo sempre foi um dos meus sonhos. Planos projetados, passagens compradas, reservas feitas, malas prontas, lá fomos nós. Chegamos em Miami no dia 25/01. E antes que a sequência de acontecimentos comecem a sumir da minha cabeça, melhor contá-los aqui.

Antes de ir, comprei um Guia Visual da Folha de S.Paulo sobre a Flórida, contendo as principais atrações e dicas. Devorei e em pouco tempo já tinha assinalado os lugares que gostaria de conhecer, óbvio que todos continham a palavrinha "aves". Eu tinha muitos planos para passarinhar na Flórida, mas como não falo inglês nem espanhol, sair sozinha estava fora de cogitação. Apesar dos interesses diversos do meu marido, que não incluíam aves, ele me acompanhou aos lugares que pedi para fotografar os "penosinhos".