terça-feira, 16 de julho de 2024

SP - Lugares preferidos - Sítio Macuquinho

Começando uma série aqui no bloguinho falando dos meus lugares preferidos para observação de aves. E começar ao redor de São Paulo fica mais fácil. 

Vou iniciar pelo Sítio Macuquinho em Salesópolis. E nada como uma foto do próprio macuquinho (Eleoscytalopus indigoticus) feito lá nas imediações para começar né?

Foto de 28/06/2023
Arquivo pessoal Silvia F. Linhares

Alguns lugares já até mencionei em postagens, mas não fiz nada especificamente. Esses lugares são especiais e hoje, anos depois de conhecê-los e a seus donos, eu costumo ir para levar amigos ou só para espairecer a cabeça. Além disso quando alguém me pede dicas eu costumo indicar como os meus preferidos.

domingo, 10 de março de 2024

EC - Equador, a magia encantadora dos beija-flores

O tempo é ingrato, muita coisa a gente deixa pra fazer depois e acaba esquecendo. Mas como diz o ditado: "antes tarde do que nunca". ⏳ 

Há alguns anos eu fui conhecer o Equador e suas aves. Isso foi em agosto de 2016. 

Mas porque estou dizendo isso? Esses dias um botânico chamado Miguel Hinojosa, de Arequipa, Peru, me solicitou, para um trabalho científico, a foto de uma bromélia chamada Puya glomerifera que publiquei na plataforma iNaturalist. 

A mencionada foto foi feita no Equador em 02/09/2016. Ao buscá-la nos meus arquivos percebi que não tinha terminado de tratar, separar e postar todas as fotos. Revendo-as, bateu uma saudade enorme dessa expedição. 

Ao olhar se tinha feito a postagem no bloguinho referente a ela, para minha decepção, vi que até hoje não tinha escrito nada. Imperdoável, d. Silvia. 😠🤐🤔

A minha sorte é que tenho um app. chamado Handy Diary no celular e pude resgatar alguns trechos que escrevi durante a minha estadia no Equador, o que vai facilitar relembrar meus passos e as emoções vivenciadas em solo equatoriano e poder contar aqui.

Esta foi uma expedição recheada de muitas cores, aves e emoções e prepare-se: você vai enjoar de ver algumas das milhares de fotos que fiz. 

Atente-se ao nome das aves. Vou usar nomes em português para aves que ocorrem no Brasil. Aves com nomes em inglês são aquelas que nunca foram avistadas em território brasileiro e não fazem parte da nossa lista oficial (CBRO 2021). (* veja as listas de aves no final)

Puya glomerifera - 🇪🇨
Arquivo pessoal

Puya glomerifera - 🇪🇨
Arquivo pessoal

Foi um dos lugares mais encantadores que já estive. Esta viagem só se tornou realidade graças ao convite que recebi da minha irmãzinha de coração Claudia Brasileiro (doravante chamada de Claudinha ou simplesmente Clau). A ideia era irmos com um pacote oferecido pelo nosso amigo Marcelo Barreiros. 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

RO e AM - Expedição Choca dos sonhos

Ao entrar aqui não se assuste com o tamanho do texto nem com a quantidade de fotos. Alguns amigos que não apreciam leituras longas me aconselharam a escrever de forma mais resumida. Aviso, desde já, que não consigo fazer isso. Já quem curte saber detalhes e viajar comigo durante uma leitura, veio ao lugar certo. 

Ficarei muito orgulhosa se você comentar no final. (logado no Google é melhor, pois aparece seu nome). Aconselho a ler por um note ou computador. É uma experiência mais gostosa.

Neste post/livro 🤣🤣🤣 vou contar sobre minha viagem para Rondônia e adjacências, feita no final de setembro/começo de outubro deste ano (2023). 

Quando eu lembro das tratativas sobre essa expedição com o guia Kenny Uéslei (@kkennybio e @avesderondonia), não dá pra acreditar que ela aconteceu e que foi uma das melhores expedições que pude fazer este ano. Ela demorou muito para ser formalizada, mas garanto que aconteceu na hora certa e no momento certo. 

A Choca dos sonhos
Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

Você não vai acreditar desde quando eu queria ter ido e todos os prós e contras que antecederam a sua realização. Mas hoje só posso agradecer ao Kenny por essa maravilhosa viagem num momento tão importante da minha vida e por ele ter se tornado um grande amigo.

Como você pode ver no meu bloguinho, no índice por localidade, eu já havia feito uma mega expedição à Rondônia em 2016. Na época fui guiada pelo querido amigo Bruno Rennó (caso queira ler como foi, clique aqui). 

quarta-feira, 19 de julho de 2023

MA – Expedição jacu-estalo

Expedição jacu-estalo - Saiba como foi viver o momento da mais pura emoção passarinheira.

Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

Vou começar esse post com um desabafo, pois sei que muita gente está aguardando que eu conte os mínimos detalhes sobre esses dias no Maranhão. Então leia até o final, por favor. Mas se quiser, ative o play do vídeo abaixo e vá lendo ouvindo uma linda música do Leo Rojas, um dos meus músicos preferidos.

 

Tenho estudado a evolução da observação de aves desde o seu início no Planeta para uso em minhas palestras. Hoje considero essa atividade como uma das grandes chaves para sobrevivência da natureza.

sexta-feira, 31 de março de 2023

PA - Aves do Centro de Endemismo Belém

No mês de julho de 2022 finalmente fui conhecer um pouco mais do Pará. Este relato descreve a quarta vez que estive nesse Estado, de cinco. Tudo por culpa da sanã-preta (Laterallus jamaicensis) - fotos a seguir.

sanã-preta (Laterallus jamaicensis)
Arquivo pessoal: Silvia Faustino Linhares

A primeira foi com o guia e amigo Pablo Cerqueira (@pablocerqueira_birding ou @pinimabirding ou ainda @brazilbirdingexperts). Foi uma mega expedição em novembro de 2017: PA - Expedição Mãe-de-taoca-arlequim - De Santarém à Itaituba.

Depois fui à Carajás em agosto de 2018, onde fui guiada pelo amigo Filho Manfredini (@filhomanfredini): PA - Carajás e suas lindas aves

Em 2019 estive novamente em Santarém e Itaituba, com os amigos Marco Cruz e Adriane Kassis, onde fomos guiados pelo Gilberto Nascimento (@fotos_gilnascimento). Essa ainda não consegui terminar a postagem.

A última foi em Carajás novamente, em novembro 2022, onde também fui guiada pelo amigo Filho Manfredini (sem postagem, por enquanto)

Mas a primeira ave que registrei no Pará foi em 2013, onde fazia uma expedição ao norte do Mato Grosso. Pedi aos amigos para irmos até a fronteira, onde em Novo Progresso/PA fiz duas espécies para pontuar bolinhas no meu mapinha do Wikiaves e poder colocar uma bandeirinha do Pará no meu colete fotográfico.

Eu sempre quis conhecer um pouco das aves do famoso e infelizmente devastado Centro de Endemismo de Belém. O Pablo sempre me falou dele, aguçando, dessa forma, a minha curiosidade. Mas por problemas das nossas agendas nunca conseguimos acertar uma data. 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

AM - Expedição Aves Raras do Extremo Oeste Amazônico

Laura, a arara-canindé que vive na Reserva Natural Palmari
Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

Para começar uma música inspiradora - Almost A Whisper (quase um sussurro), do músico, tecladista e compositor grego Yanni


Bem vindos a mais uma "postagem-livro" (sim, é quase um livro mesmo 😅😅😅😅) de uma das minhas aventuras passarinhísticas. Recomendo ler por um computador ou notebook, pois pelo celular a experiência não será a mesma. 

domingo, 20 de novembro de 2022

SP - Guatapará - Um dia para ficar na história

Quanto custa fazer um lifer?*
* Lifer = espécie nunca antes avistada
Depende! Qual? 
Aquele que você procura anos e anos e nunca encontra.

Esse...
Arquivo pessoal de Silvia Faustino Linhares

Eu te digo: custa um tanque de gasolina, 150 reais de pedágio, quase 300 km pra chegar, mais 300 pra voltar. Tudo num único dia. Mas além disso, custa muita vontade de ir e disposição não só minha, como dos amigos em me levar até ele.

Tão bom quanto o lifer é o bônus quando você ganha human-lifers juntos. Ou melhor, ganha novos amigos e ainda solidifica os já existentes.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

MT - Expedição Paçoquinha da Sorte

Você deve estar se perguntando, cadê os posts das últimas viagens antes dessa... calma, não deu tempo de terminar ainda. Tem vários começados, uma hora consigo concluir e postar tudinho. 😁💚🍀😁💚🍀

Mas a minha última expedição, tão especial quanto as anteriores, merece ser postada já, pois ela foi um marco na minha vida. Aconteceu de uma forma muito inusitada, diferente de tudo o que estou acostumada. 

cardeal-do-xingu (Paroaria xinguensis) 
Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares ©

Tempos atrás eu e amigo Vitor Piacentini conversamos sobre expedições científicas, das quais eu poderia participar como fotógrafa. Falamos sobre captura e coleta de aves para estudos e eu disse que não me sentia confortável em presenciar uma. 

terça-feira, 5 de julho de 2022

MT/RO - de Cuiabá/MT à Pimenteiras do Oeste/RO

Outubro de 2021

Fui "ali" ver umas onças e uns "passarins", mas é tudo culpa da saudade. Hã? Como assim? Continue lendo e vai entender.

Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

Em julho de 2021, o meu querido amigo Marco Cruz (@marco_cruz_bw) havia ficado de me levar ver a saudade-de-asa-cinza (Lipaugus conditus) no Rio de Janeiro. Combinamos uma data, mas infelizmente descobrimos depois que estava prevista uma grande e perigosa frente fria, e por isso resolvemos adiar "sine die" (sem fixar uma data futura).

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Chile e Argentina - Diário de Bordo - Patagônia (Terra do Fogo)

Era para ser uma postagem pequenina só com a incorporação do material original que virou fotolivro impresso. Quando vi, tinha criado um novo e prazeroso "monstrinho". Quase um novo livro. Se não quiser ler tudo e apenas ver o material que foi impresso, vá direto ao final. Mas se quiser ver histórias e imagens inéditas sobre a expedição, continua lendo aqui.

Nada na vida acontece por acaso. Nada mesmo! Ao trocar mensagens com dois amigos super queridos esses dias (a chilena Carolina Yañez Rismondo - @carito.aventurera e o grande ornitólogo Fábio Schunck - https://fabioschunck.com.br/site/quem-sou/), constatei duas coisas: minha atual vocação é ser uma facilitadora de amizades, como disse o Fábio, e eu acrescentei que meu talento é para a arquitetura, pois adoro construir "pontes" entre as pessoas. 

A segunda coisa que senti durante esse bate-papo foi saudades imensas do Chile e em especial da Patagônia, onde já estive algumas vezes e só consegui relatar uma delas aqui no Bloguinho, a que fiz em janeiro de 2017.

Com um cafezinho do lado, resolvi relembrar e sentir o gostinho novamente de como foi cada dia dessa minha primeira ida ao "fim do mundo" que aconteceu em 2010. 😱😱😱

Foto: arquivo pessoal: Silvia Faustino Linhares

Foto: arquivo pessoal: Silvia Faustino Linhares

quarta-feira, 11 de maio de 2022

BA - I Encontro de observadores de aves de Jequié

Era madrugada do dia 16 novembro de 2021, eu acabara de chegar da Colômbia onde tinha ido participar da Feria de Aves de Sudamérica / South American Birdfair (post aqui) e já ia partir para uma grande aventura no Rio Grande do Sul no dia seguinte (post aqui).

Acordo pela manhã, pego e abro o celular para uma "espiadinha básica" nas redes sociais. Dou de cara com o post do amigo, até então virtual, Sidiney Vitorino (@sidineyvitorino). Ele acabara de divulgar nas redes sociais que nos dias 04 e 05 de dezembro aconteceria o I Encontro de observadores de aves de Jequié/BA

Eu não tive dúvidas, troquei umas ideias com o amigo Ronaldo Oliveira (@zoonaldo), que reside na Bahia e em seguida com o próprio Sidiney e decidi, antes mesmo de tomar café, que Jequié seria meu próximo destino após retornar do Sul. 

terça-feira, 30 de novembro de 2021

RS - Do Oiapoque ao Chui, ops, só até o Chui

Aqui estou eu concentrada, rememorando mais uma das minhas aventuras de 2021. Como eu disse no post anterior, onde relato minha experiência na Colômbia (se não leu ainda, clique aqui), tem muita emoção de 2021 para contar ainda.

Eu mal cheguei em casa, regressando da Colômbia, no dia 16/11/2021 - um voo que, entre a saída do hotel em Manizales e minha chegada em casa passaram-se mais de 21 horas - e já me vi preparando a tralha novamente, pois no dia 17 embarcaria para o Rio Grande do Sul. Meu destino? O sul do Sul. Eu pretendia varrer os pampas em busca de espécies de aves bem difíceis.

EDITANDO: E antes que a galera do Norte fique brava, sim eu sei que o ponto mais extremo ao norte do Brasil não fica no Oiapoque, mas no Monte Caburaí, no município Uiramutã, em Roraima.

Este é mais um dos meus imensos relatos. A razão disso é que cada dia desta expedição foi um capítulo à parte, com muitas histórias e acontecimentos, por isso, não se assuste com tanto conteúdo. 😁🐵🙈🙉

tachã (Chauna torquata)
Foto: Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

sábado, 20 de novembro de 2021

Colômbia - Mais um sonho realizado.

Hoje termino mais um relato de uma expedição muito especial. Prepare-se para "viajar" comigo em mais uma aventura escrita e recheada de fotos. 

Como eu disse na última postagem -  Expedição Litoral Norte (veja esse post aqui. 👈) o meu segundo semestre de 2021 foi muito intenso. 

E aqui vai a segunda postagem de um dos eventos que marcaram meu 2021 - Colômbia, mais um sonho realizado.

Gray-breasted mountain-toucan (Andigena hypoglauca)
Foto: Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

SP - Um depoimento pessoal após dez anos observando aves

Esse mês, a minha amiga Ana Julia Cano, responsável pela comunicação da SAVE - Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil, ONG da qual sou contribuinte (Amigos da SAVE), me convidou para fazer um texto para a coluna do Fauna News - link aqui.

Vou transcrever aqui para que fique guardado no bloguinho e não caia no esquecimento.

Rolinha-do-planalto – Foto: Silvia Linhares

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

SP - Expedição Litoral Norte

Promessa é dívida! Esse post é especial, pois essa expedição foi para lá de especial. Continue lendo e você vai saber o porque. 

Miguel Nema, Larissa Nema, eu e Patrick Pina no topo do Asteróide nº B 612 🙃😁🌍
Foto: Arquivo pessoal Patrick Pina



2021 foi um ano de perdas e ganhos. Acho que para todos. Ainda não fiz a contabilidade, mas acredito que fechou no azul. Nesse último ano fiz amigos maravilhosos, daqueles que passam a ocupar espacinho no coração sem pagar aluguel.

Conheci lugares incríveis. Meus olhos e lentes se deslumbraram em várias ocasiões. Cheguei em 2022 com uma sensação muito boa, sabendo que tenho muito chão ainda, mas que estou pronta para muito mais. Que venha, então!!!!

domingo, 15 de agosto de 2021

TO - Conhecendo as aves do Tocantins II

Essa foi minha segunda viagem ao Tocantins. A primeira, em 2015, você pode saber como foi acessando por esse link. A que vou descrever nesse post aconteceu em 2019, de 04 a 12 de agosto. 

Desta vez fui convidada pelo amigo Raimundo Carvalho. Eu já o conhecia de Parauapebas / Carajás onde havia passarinhado em 2018 (link aqui). Ele veio de Carajás de carro e nos encontramos em Palmas. Ao todo foram oito dias intensos, de muitos passarinhos e muita diversão. Nosso guia foi o já conhecido amigo Marcelo "Bravo MDMC" Barbosa (Missão Dada, Missão Cumprida). Se você leu a minha primeira ida ao Tocantins, vai entender esse apelido. 

04 ago 2019 - Domingo

Já estava tudo previamente combinado entre eles dois e então, no dia 4 foi só ir pro aeroporto, uma pequena conexão em Brasília e logo lá estava eu com os dois me esperando com uma geladinha para abrir "os trabalhos". Veja abaixo uma "selfie" durante a conexão, minha saída de Brasília, cidade que morei tantos anos e que ainda me emociona quando piso em seu solo e a primeira cervejinha com a dupla já em Palmas.

Arquivo pessoal: Silvia Faustino Linhares

05 ago 2019 - Segunda-feira

Segunda-feira! Que comecem os trabalhos! Às 6 da manhã já estávamos na estrada. Nosso destino: Cachoeira da Roncadeira no Taquaruçu. Alguns minutos depois que saímos do hotel, paramos numa padaria para o costumeiro e necessário cafezinho. 

Logo depois entramos e paramos numa estradinha com um lindo cerrado, onde, se não me falha a memória, eu retornei ao carro para buscar algo e me perdi dos meninos que tinham adentrado a mata atrás de algum passarinho. Eu sentei na beira da estrada enquanto aguardava e fiquei clicando o amanhecer. Uma das fotos rendeu um lindo poema sobre a luz. <- clique

"A luz que me ilumina"
Arquivo pessoal: Silvia Faustino Linhares

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

TO - Conhecendo as aves do Tocantins I

Assistindo a uma “live” esses dias, a convite da amiga Simone Mamede, sobre observação de aves no Tocantins, acabei percebendo que não descrevi nenhuma das viagens que fiz a esse Estado e olha que foram duas – 2015 e 2019. Em 2015 foi quando eu conquistei o direito de costurar a bandeirinha do Tocantins no meu colete. A expedição de 2019 você pode acessar clicando aqui.

Arquivo pessoal: Silvia Faustino Linhares

Busquei recordações na cabeça e no computador e resolvi fazer um pequeno resumo de cada uma das duas viagens a esse paraíso das aves.

2015 – Conhecendo as aves do Tocantins 

quinta-feira, 15 de julho de 2021

SP - Expedição "Água Prometida" - Em busca de aves pelágicas

albatroz-de-nariz-amarelo (Thalassarche chlororhynchos)
Foto: Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

Amanhecendo na Água Prometida 🌞
Foto: Arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

Nesse post, vou abordar um pouco do que é uma saída ou passeio pelágico. Mas o que vem a ser pelágico? É um adjetivo que diz respeito ao mar. A palavra pe·lá·gi·co deriva do latim pelagicus. Relativo ao pélago (profundo, longe das costas) ou ao alto mar (ex.: peixe pelágico) = peixe marítimo, do oceano profundo.

No meio da observação de aves é comum a gente ser convidada para uma saída pelágica em busca de aves marinhas que dificilmente você consegue ver em terra. As aves marinhas são aquelas espécies que se adaptaram com grande eficiência ao ambiente marinho e têm como habitat e fonte de alimento o mar. Podem ser divididas em aves marinhas costeiras - encontradas geralmente próximas aos continentes, e aves marinhas oceânicas ou pelágicas, essas, via de regra, costumam ser encontradas em alto-mar.

domingo, 20 de junho de 2021

MG - Ibitipassarinhando em Minas Gerais

águia-serrana (Geranoaetus melanoleucus)
Foto: arquivo pessoal Silvia Faustino Linhares

Esse ano está sendo tão difícil ou até mais quanto o ano passado. É muita tensão por todos os lados. Essa pandemia e outras doenças vem levando muitos amigos. É muita dor. É a carga mais pesada que já enfrentei nesse meu pouco mais de meio século de vida. O mundo está estranho. As pessoas estão estranhas. Eu estou estranha.

"A vida é tão efêmera. Esse mês perdi amigos super queridos e essas briguinhas nas redes sociais tornaram-se tão superficiais perante isso" - escrevi isso para uma amiga hoje quando conversávamos sobre pessoas e atitudes. Sim, eu venho me sentindo atropelada com tantas coisas acontecendo simultaneamente. Exercer a tolerância e por rédeas na própria implicância está cada dia mais difícil.

A vida tornou-se um "jogo" cada vez mais veloz e estonteante, por isso tento me desapegar cada vez mais. Sofro menos quando diminuo minhas expectativas. Sou daquelas que gosta de jogar conversa fora enquanto toma um café, de visitar amigos, de abraçar, de dançar, de ensinar o pouco do que aprendi, de preferência não por vídeo (é o que temos nessa época pandêmica). Resumindo, gosto de ver a vida passar lentamente, aproveitando e saboreando cada minuto. E isso está bem difícil nesses tempos.

Não me encaixo na rapidez da "geração Instagram" (OBS: tenho perfil no IG desde 2010, mas não gosto do rumo que essa rede social tomou - coisas de Silvia 😂😂😂😂). Essa geração a quem me refiro quer tudo na velocidade deles. Te seguem de manhã e se percebem que você não os seguiu, já te desseguem à tarde. É muito vazio, muito pobre. Será que dar dois cliques numa imagem tornou-se sinônimo de gosto de você, me importo com você? Que coisa mais infeliz um mundo em que mais curtidas e seguidores são mais importantes que cuidar bem das pessoas, do planeta e da natureza.  

Silvia, o que é isso? É um post sobre viagem ou sobre a vida? Bom, eu não consigo dissociar uma coisa da outra. Por enquanto sou só mais uma sobrevivente nesta "guerra" contra um inimigo invisível: a COVID19. 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

AC - Expedição Chandless - Desbravando o desconhecido


Parque Estadual Chandless
Arquivo pessoal: Silvia Linhares

Viajar é uma das coisas mais importantes da minha vida, seja na vida real ou em pensamento. Eu sempre digo que viajo três vezes numa única viagem, quando planejo, quando realizo e quando a recordo. Viajar por outras realidades desbravando o desconhecido é um presente dos deuses. É usar os cinco sentidos em busca da inebriante satisfação do corpo e da alma. Uma sensação de infinitude. Puro e simples prazer. Sem medo de ser feliz. Sem passado ou futuro. Apenas presente. Como eu disse, um presente dos deuses. E essa viagem que vou lhes contar a seguir foi realmente um grande presente.

O ano de 2019 foi um ano intenso, cheio de viagens sensacionais. Eu mal chegava de uma e já me preparava para outra. Descarregava os cartões, postava os lifers (novas espécies fotografadas) e já partia para a próxima. Com isso houve um acúmulo muito grande de fotos pra tratar, para postar no Wikiaves, nas listas do eBird, bem como descrever cada aventura aqui no meu Bloguinho. E assim eu virei o ano com muitas pendências.