quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Rondônia - Passarinhando pelas áreas remotas da Floresta Amazônica

Finalmente o dia da expedição idealizada pelo guia, amigo e biólogo Bruno Rennó chegou. Quem o conhece, dispensa comentários, quem ainda não, fica a dica, o Bruno é top. Conhece muito as aves amazônicas e sabe como encontrá-las como ninguém. Possui ouvido biônico e nenhum piado passa desapercebido por ele. É um explorador nato. Além do mais, destaque para seu bom-humor, é constante e contagiante.

cancão-da-campina (Cyanocorax hafferi) 

A nossa expedição foi desafiante e se concentrou em três áreas principais: Campinas de Humaitá, Tabajara e Igarapé São João no Parque Nacional dos Campos Amazônicos, por isso vou dividi-la em partes para facilitar a leitura e acompanhamento das emoções do nosso dia a dia:


Primeira Parte - Porto Velho até as Campinas de Humaitá


Campinas de Humaitá - Essa área está localizada na margem esquerda do rio Madeira, entre os limites dos municípios de Humaitá-AM, Canutama-AM e Porto Velho-RO. Os principais ambientes existentes são as áreas de campina ou campinarana (significa “falso campo”) e a floresta de terra firme. Centenas de espécies e raridades podem ser encontradas nessa região. Um dos principais destaques do local é a possibilidade de encontrar 6 das 15 espécies novas de aves descritas para a Amazônia em 2013. Ficamos baseados em Porto Velho, num bom hotel, o Ecos Hotel Conforto, usufruindo de bons restaurantes. Fazíamos saídas a lugares que não excediam 100 km. Retornávamos todos os dias, inclusive para almoçar, ou almoçávamos no caminho para ganhar tempo.