A segunda passarinhada deste ano de 2025 aconteceu em um dos meus lugares preferidos aqui no meu Estado, e foi no Sítio Espinheiro Negro.
Como eu disse no 👉post anterior, não vou deixar passar mais nada sem registrar aqui. Mas tudo demanda TEMPO, principalmente a produção de um texto enorme, recheado de fotografias.
Para postar necessito das minhas fotos (câmera e celular), às vezes fotos dos amigos, e muito texto. Concatenar os textos com as fotos é a parte mais difícil.
No caso dos textos, necessito estar inspirada, bem humorada, sem preguiça, e o pior: estar com a memória "antenada". Muitas vezes necessito pesquisar para poder detalhar e fornecer melhores informações.
Aí vem a pergunta: melhores informações para quem? Para uma diminuta lista de pessoas que ainda gostam de ler, de "viajar" comigo e até depois planejarem suas viagens com base nas minhas intermináveis histórias e dicas.
São pessoas especiais, cheias de conteúdo como eu, que acham melhor ler do que ficar perdendo tempo com besteirol em apps do tipo "tique e toque" ou ficar vendo pessoas discutirem sobre besteiras.
Felizmente minhas estatísticas no bloguinho são razoáveis e ele não depende de propaganda "adsense" para sobreviver. O bloguinho é puro e só traz minhas histórias, às vezes poéticas, às vezes informativas.
Mas como sempre digo, cada um é responsável por suas escolhas, e eu escolhi guardar minhas memórias aqui no bloguinho, além de registrá-las no meu e-diary (que tem muita coisa impublicável 😁😁😁).
Quando eu esqueço de algum detalhe de uma viagem, eu busco aqui, onde eu espero que permaneça registrado por muito tempo, mesmo sendo um aplicativo gratuito.
E logo vou deixando um conselho, quando quiser ler o texto sentindo toda sua essência, procure fazê-lo por meio de uma tela grande, num note ou computador ou até numa tela de TV.
O Blogger, ferramenta do Google, não foi criado pensando em celulares. E se puder deixe um comentário assinado com seu nome ao final da leitura. Se não estiver logado no Google, vai ficar como anônimo!
Feito esse preâmbulo, vamos falar desse lugar que amo de paixão: o Sítio Espinheiro Negro (link para o site 👉 aqui e instagram 👉 aqui).
Seja para ver aves, levar amigos ou simplesmente visitar os donos que eu gosto demais. Jô Bernardes Trnka e Jiri Trnka, vocês são pessoas muito especiais. 😍😍😍
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| galinha-do-mato (Formicarius colma) Uma das minhas fotos mais marcantes feita no Sítio |
O Sítio Espinheiro Negro
Primeiro vamos contar um pouco da história do Sítio. Recebi um texto da própria Jô Bernardes, onde vou extrair algumas informações para postar aqui. A começar pela linda logomarca, um estilizado tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus).
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| Arquivo pessoal Sítio Espinheiro Negro |
O Espinheiro-Negro é uma reserva natural privada dedicada à preservação, observação e fotografia da vida silvestre, com um foco especial nas aves. Só ressaltando, a Jô Bernardes é gestora ambiental e entende muito do assunto.
Localizado a apenas 80 km da cidade de São Paulo, com acesso fácil pela rodovia Régis Bittencourt e uma curta estrada de terra de 1,5 km, torna-se um destino ideal para amantes da natureza e observadores de aves e, principalmente pessoas como eu, que desejam paz e tranquilidade, fugindo do tumulto dessa grande metrópole que é São Paulo.
O Sítio integra uma tríplice fronteira de municípios. Grande parte situa-se em Miracatu, um pedaço em Juquitiba e outro em Pedro de Toledo.
O Espinheiro-Negro oferece trilhas bem cuidadas, comedouros para diversas espécies de aves e bebedouros para beija-flores, além de um imenso jardim cheio de flores que atraem esses seres encantadores.
Há pouco tempo, foi instalado um hide no Sítio ou como se diz no Brasil, uma casinha da mata. Um hide é um esconderijo no meio da mata primária para observação de espécies ariscas e que dependem de uma mata extremamente bem preservada, como a galinha-da-mato que postei no início deste post.
O Espinheiro-Negro se beneficia de uma posição privilegiada, quase limítrofe ao Parque Estadual Serra do Mar – Núcleo Itariru, que é parte da maior reserva contínua de Mata Atlântica do Brasil. Essa localização estratégica proporciona uma riqueza inigualável de fauna e flora, tornando o lugar um verdadeiro santuário da biodiversidade.
Esta proximidade com o PE Serra do Mar contribui para a manutenção de corredores ecológicos vitais, permitindo a livre circulação de animais e a preservação de plantas endêmicas.
Essa riqueza se reflete na diversidade de espécies encontradas no Sítio, incluindo aves nativas como o Sabiá-cica, Sabiá-pimenta, Pavó e Macuco, que são frequentemente avistadas, só ressaltando que eu ainda não tive a sorte de registrar nenhuma dessas quatro no Sítio. 😞😢
O Sítio conta com mais de 350 espécies de aves registradas dentro dos seus limites, incluindo espécies raras como eu citei no parágrafo anterior. Só eu já registrei quase 100 e tenho muitas, muitas mesmo, fotos postadas das belezuras que cliquei.
Ao final de cada dia que eu menciono minha ida ao Sítio, eu posto o link da lista na plataforma e-Bird. Tenha isso em mente quando for fazer sua reserva que durante o ano as espécies variam muito..
Falando nisso, você pode escolher fazer apenas um Day-Use com almoço ou se hospedar em uma das confortáveis suítes com pensão completa.
🔺Alerta de perigo: nem preciso dizer que as opções de refeições são maravilhosas e altamente engordativas. E as sobremesas então? Depois conto mais, mas já vai pensando em comprar uma roupa com numeração maior, pois com certeza, vai sair com um pouco mais de volume de lá. 🤣😵💫🥴🤢😲
Compromisso com a Comunidade
Jô e Jiri trabalham em estreita colaboração com a comunidade local para gerar renda e conhecimento, promovendo a conscientização ambiental e a sustentabilidade econômica.
Além disso, o Sítio é uma área oficial de soltura de aves do Estado de São Paulo, e cada soltura é uma oportunidade educativa para os alunos das escolas locais.
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| Arquivo pessoal do Sítio Espinheiro Negro |
Abaixo temos o "Ensopadinho", um sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris). Fotografei ele a primeira vez em 07 de novembro de 2020. A Jô colocou esse apelido nele, pois ele gosta muito de tomar banho, seja de mangueira, numa poça d´água ou até mesmo numa "piscininha" feita especialmente para as aves.
Ele é uma ave decorrente de apreensão e posterior soltura no Sítio. Fico muito triste ao ver que ainda temos aves presas em gaiola pelo mundo.
Ao mesmo tempo fico muito feliz com o trabalho de todas as pessoas envolvidas com soltura e reabilitação de aves na natureza. Isso sem falar na conscientização da população, principalmente das crianças.
Que "Ensopadinho" tenha constituído família e hoje faça festa nas nossas florestas. 🥰🥹
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| repare na anilha colocada na soltura arquivo pessoal Silvia Linhares |
História do Espinheiro-Negro
Em 2011, após visitar e buscar propriedades à venda por mais de um ano, Jô e Jiri descobriram o local que hoje foi denominado Sítio Espinheiro-Negro. Inicialmente, a intenção era apenas preservar o local e criar uma reserva natural privada.
No entanto, ao visitar a propriedade pela primeira vez, ficaram encantados com a exuberância da Mata Atlântica, flora e fauna de uma riqueza ímpar, o que reforçou o compromisso deles com a conservação ambiental.
O contexto histórico do local é marcado por uma série de agressões ambientais que deixaram cicatrizes profundas na paisagem. A partir da década de 1950, a área sofreu um intenso desmatamento para a produção de carvão, evidenciado pelas três ruínas de fornos a carvão que foram encontradas no local.
Em seguida, a propriedade foi alvo de uma tentativa de grilagem, com a criação de estradas internas visando o fatiamento do terreno em pequenos lotes.
Além disso, a propriedade foi palco de uma operação criminosa de desmanche de carros roubados, como comprovam as peças de veículos que são encontradas ocasionalmente.
O trabalho do casal visou e ainda visa dar uma "forcinha" à resiliência natural da Mata Atlântica, promovendo a regeneração da flora e fauna e transformando o Espinheiro-Negro em um verdadeiro santuário natural.
Início da Observação de Aves em 2014
Entre 2011 e 2014, o casal se dedicou a colocar o Sítio Espinheiro-Negro em ordem, enfrentando uma série de desafios estruturais. A propriedade estava em estado de abandono, sem cercas, com acesso precário, fiação elétrica comprometida e um sistema de captação e armazenamento de água completamente sucateado.
Apesar de todas as dificuldades, sempre sobrava tempo para monitorar a fauna e a flora, especialmente as aves, e Jô as compartilhava nas redes sociais e no Wikiaves.
Essa "exposição online" chamou a atenção de um grupo de observadores de aves de Campinas, que entrou em contato solicitando uma visita.
Foi uma grande surpresa, pois até então o casal não havia cogitado a observação de aves como atividade no Sítio. O local não estava minimamente preparado para receber visitantes, sem sequer havia um lugar adequado para se sentarem ou banheiros para necessidades básicas dessas visitas.
No entanto, a visita se revelou extremamente frutífera para os observadores, que conseguiram avistar um bom número de espécies difíceis e endêmicas. Esse evento inesperado marcou o início de uma nova fase para o Espinheiro-Negro, consolidando-o como um destino promissor para a observação de aves ou hotspot como chamamos os "pontos quentes" ou "ponto de referência" no nosso meio.
Para atender o novo desafio, ou seja receber os visitantes com conforto e qualidade, o Sítio sofreu uma transformação significativa. Um restaurante com equipamentos de cozinha profissional foi construído para oferecer refeições de alta qualidade.
Além disso, foram montadas cinco suítes bem confortáveis. Foram instalados banheiros com vestiário e chuveiros com água quente, visando o bem-estar dos futuros visitantes.
Também foi criada uma biblioteca com guias e livros de referência para livre consulta, proporcionando um espaço de aprendizado e pesquisa. Para complementar a experiência dos visitantes, há um espaço para a realização de workshops e cursos, equipado com um sistema audiovisual completo.
Um quiosque e um redário foram montados para a observação dos comedouros de aves, oferecendo um local tranquilo para relaxar, apreciar e fotografar a avifauna local.
Abaixo uma auto foto minha usando um tripé no meu lugar favorito no Sítio: o redário. Quer melhor que isso?
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Outra coisa que chama atenção é a horta orgânica, que fornece ingredientes frescos e saudáveis para as deliciosas refeições oferecidas.
🔺Outro perigo é a loja de lembranças para que os visitantes possam levar um pedaço do Espinheiro-Negro com eles. Se prepara, duvido que saia de lá sem uma lembrancinha para alguém querido, ou até mesmo pra você.
Abaixo a atual equipe "faz-tudo" no Sítio: Luana, Jiri e Jô uniformizados durante uma das edições do Avistar Brasil, evento que acontece todo terceiro final de semana de maio em São Paulo.
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| Arquivo pessoal Sítio Espinheiro Negro |
O texto que eu recebi do casal para basear esse post finaliza com uma pergunta que aguçou muito a minha curiosidade. "Por que o nome Espinheiro-Negro?"
A resposta no documento é esta: "O nome "Espinheiro-Negro" é marcante e foi escolhido estrategicamente para despertar a curiosidade dos visitantes. Para descobrir toda a história por trás desse nome, convidamos você a nos visitar e conhecer pessoalmente os segredos que ele guarda."
Mas curiosa do jeito que sou eu fui atrás de pesquisar no tio "Gugo" e ... olha o que encontrei:
Espinheiro-Negro ou abrunheiro (gênero Prunus spinosa) é uma espécie de planta nativa da Europa, Ásia Ocidental e localmente no noroeste da África.
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| autor: site de Lizzie Harper |
Varinhologia 🪄
Outra coisa que descobri numa página dedicada ao bruxinho Harry Potter. O texto trata de varinhas mágicas, onde o espinheiro-negro tem a reputação de ser uma varinha para guerreiros.
Isso não significa que seu dono, necessariamente, pratique as Artes das Trevas (embora seja inegável que aqueles que o fazem gostam do prodigioso poder dessa varinha).
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| by IA por demanda pessoal minha |
Alguns acham que as varinhas de espinheiro-negro são de uso dos prisioneiros de Azkaban. Esse lugar é uma prisão do universo de Harry Potter, criada pela autora J.K. Rowling, uma ilha-fortaleza no Mar do Norte, onde são detidos os bruxos mais perigosos do mundo mágico.
Hummm, muito embora eu seja considerada uma bruxinha por encantar as aves que fotografo, pasme... 😆😂😂😆 acabo de constatar que eu nunca assisti Harry Potter e não tenho ideia do que possa ser tudo isso (já coloquei os filmes todos na minha lista Max para assistir) 🥴🤣🧙♀️🍵🧹🪄
Mas tem mais. Achei isso no tio "Gugo" também:
O Espinheiro-Negro é a Árvore do Destino!
O Espinheiro Negro simboliza a mudança de percepção, sacrifício e proteção. Representa a força e o poder mágico que reside em nós. Da mesma forma que o Espinheiro Branco, ele é considerado sagrado para as fadas, sendo imprudente cortá-lo ou danificá-lo.
Apesar desta árvore ser frequentemente associada a aspectos negativos, ela pode ser usada em feitiços de proteção espiritual, expulsão de pobreza e de má sorte, dissolução de conflitos, dor e sofrimento.
Pronto, acho que descobri a saga do nome Espinheiro Negro e o porque eu considero a Jô Bernardes minha irmã de coração. Ela é uma bruxinha-fada das florestas e encanta todos os seres vivos. 💝🧹🪄
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| Jô e eu by IA por demanda pessoal minha |
Mas só pra finalizar, eu perguntei para a Jô o verdadeiro segredo do nome. Ela me contou e eu perguntei se podia escrever aqui. Woo Woo! Prepare-se para uma grande surpresa!
Devidamente autorizada, escuta essa: o nome do Sítio é a tradução do sobrenome deles: Trnka. Agora já sabe e pode ir lá curtir o Sítio e conhecer as aves e a receptividade do Casal Espinheiro Negro. 🥰😀🪄
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| print do Google Tradutor |
E para curtir um pouco a magia das bruxinhas, aperte o play enquanto continua lendo e ouça Hocus Pocus com a Banda Focus, um velho sucesso do rock que eu sempre admirei.
Focus é uma banda de rock progressivo holandesa fundada em 1969 pelo organista e flautista Thijs van Leer.
Eu e as aves no Espinheiro Negro
E agora vamos falar um pouco das vezes que eu visitei o Sítio Espinheiro Negro, espero não pular ou esquecer nenhuma. 😅😅😅
Embora o Sítio tenha aberto as portas em 2014 como vocês leram no início, e eu deva ter conhecido a Jô pelas redes sociais ou numa das edições do Avistar Brasil, eu não me recordo o exato momento em que eu fui pela primeira vez. Mas vamos prosseguir com o que eu tenho na cabeça e nos arquivos.
08 Fevereiro 2020
Eu tenho a impressão que essa foi a primeira vez que fui ao Sítio. Nesse dia a festa foi tão grande, mas tão grande, que não fotografei nenhuma ave, só socializei. Foi um encontro da turma Rosa dos Ventos, grupo criado pela minha amiga Leila Esteves.
Nesse dia, a Jô Bernardes confraternizou com a gente. Veja só a turma toda presente abaixo em dois momentos:
Primeiro só as "meninas": eu, Carla Moura, Viviane De Luccia, Jô Bernardes, Lola Turati e Leila Esteves.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E abaixo os "meninos": Ricardo Monti, Odair Villela, Guto Carvalho, Carlos Eduardo Veríssimo, Ulisses Turati, Climério Brito, Carlos Moura, Walter Guilherme Schatzer, Ruy Cardoso de Almeida (in memoriam) e Nelson de Luccia.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Foi um dia muito especial para começar o ano com muita energia, cheio de troca de presentes, de carinho e amizade.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Poucos dias depois, eu, Leilinha, Vivi e Nelson íamos viver uma grande aventura na África do Sul (curioso? clique 👉 nesse link aqui). Mas mal sabíamos que essa festa no Sítio Espinheiro Negro seria o último grande "aglomerado" que íamos participar por um bom tempo.
Um dia antes dessa nossa festa, no dia 07 de fevereiro, 34 brasileiros foram trazidos da China para o Brasil em uma operação da Força Aérea Brasileira por causa de um novo tipo de coronavírus descoberto na China.
Parecia que era só o surgimento de mais um tipo de gripe. E era, mas... mas 19 dias depois o Brasil confirmou o primeiro caso de Covid-19.
A primeira morte por Covid-19 no Brasil ocorreu no dia 12 de março na cidade de São Paulo.
Nós chegamos da África do Sul no dia 13 de março e no dia 19 de março as fronteiras e aeroportos do Brasil foram todos fechados. O resto nós sabemos. 😭😭😭
Resumindo, foi uma sorte termos escolhido essa data para nos reunirmos no Sítio.
E óbvio não podia faltar emoção para fechar o dia 07 no Espinheiro Negro. Uma pequenina e inofensiva Cobra-Espada (Tomodon dorsatus) agitou a turma toda.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
11 Agosto 2020
Minha segunda vez no Sítio foi em agosto de 2020, em plena pandemia, numa das "janelas" onde era possível sair de casa. A história toda está contada 👉aqui.
Só para relembrar: as fases na famigerada pandemia de Covid-19 constavam em um documento do Governo determinando o que podia e o que não podia funcionar. Eram cinco cores, sendo a vermelha a mais restritiva e a azul, a mais flexível. Dá até agonia lembrar disso.
Fase vermelha (Alerta Máximo)
Fase laranja (Controle)
Fase amarela (Flexibilização)
Fase verde (Abertura parcial)
Fase azul (Normal controlado)
Foi uma longa passarinhada com meu amigo de Parauapebas/PA, o Raimundo Carvalho, que veio passar suas uns dias em São Paulo, após cancelamento de sua tour no Mato Grosso do Sul.
Por conta da Jô Bernardes ainda não estar preparada para oferecer pernoite por conta da pandemia, no final da tarde a gente ia seguir para Peruíbe e dormir no Mochileiros Hostel e Observação de Aves, dos amigos Fábio Barata e Elen Dias, local que ainda pretendo fazer um post especial como este.
Lembro de me gelar todinha só de pensar em subir a estradinha do Guaraú em Peruíbe à noite. Enfim, desafios e medos estão aí para serem superados. E apesar de todas as dificuldades sempre surgem flores no caminho pra alegrar nossa vida e aliviar nossos temores. E essa foi lá no Sítio.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Raimundo adorou sua rápida passagem no Sítio. Não tenho palavras suficientes para descrever o brilho que sai do coração da Jô. Além do seu talento para cozinhar, entre seus inúmeros predicados, está seu jeito de contar histórias.
Após o almoço, o meu amigo Raimundo saiu passear pelas trilhas e eu preferi ficar olhando e fotografando os comedouros enquanto batia papo com ela.
Abaixo eu e Raimundo sempre usando máscaras. Mas nesse dia até tiramos elas um pouco para fazer algumas selfies. De acordo com ele, o vermelho era para atrair o tiê-sangue. E num é que deu certo...😆
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Meu amigo Raimundo abaixo e sua super poderosa lente nos comedouros do Sítio, com os cartões cheios de aves novas na sua life-list. Eu estava me saindo muito bem como tour-lider!
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Enquanto ele perambulava pelo Sítio eu fiz muitas fotos legais. Registrei 22 espécies (veja link na lista logo mais). Abaixo algumas delas:
1 - benedito-de-testa-amarela (Melanerpes flavifrons)
2 - saí-azul (Dacnis cayana)
3 - sabiá-coleira (Turdus albicollis)
4 - saíra-militar (Tangara cyanocephala)
5 - saíra-sete-cores (Tangara seledon)
6 - saíra-lagarta (Tangara desmaresti)
7 - tiê-sangue (Ramphocelus bresilius)
8 - tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
9 - sanhaço-de-encontro-amarelo (Thraupis ornata)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Depois seguimos para Peruíbe conforme o previsto. O cansaço já havia se instalado na minha cabeça e corpo. Minhas olheiras e cabelos estavam de trincar qualquer espelho.
Selfie nessa hora, nem pensar. Ainda bem que eu não estava guiando o crush, porque se não ele, certamente, iria sair correndo e me largaria na mão. 😅😂😅😂😅😂
👉Lista e-Bird 11 ago 2020 8:26 AM - 22 espécies
20 Agosto 2020
Considero essa uma das vezes mais emocionantes de todas as minhas idas ao Espinheiro Negro. Lógico que tem muita história. Aliás, o que seria da minha vida se eu não tivesse milhares de histórias para contar.
Se você clicar 👉nesse link poderá saber cada detalhe da história completa. Mas farei um resumo aqui pra te poupar um pouco. 🤣🥰😋
Lembro que a chuva na época até me fez pensar em desistir de ir nesse dia, mas depois quando cheguei lá eu entendi o porque da Leilinha (Leila Esteves) insistir nessa ida e não querer que eu desistisse de jeito nenhum.
Apesar do dia chuvoso e escuro, de eu ter errado o caminho e andado uns 60 km a mais 🤣🤣🤣, o dia foi mais do que iluminado, tanto pela nossa energia como pela nossa alegria.
Tinha passarinho que num acabava mais. E eles ficavam muito tranquilos quando a gente se aproximava com calma, sem movimentos bruscos ou barulhos excessivos.
Só ressaltando: cada época do ano as espécies variam muito, por isso não deixe de olhar a lista ao final de cada dia.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E a gang de periquitos-rico (Brotogeris tirica) não fez feio. Chegou "chegando" e quem quisesse que se engalfinhasse com algum deles ou esperasse a vez.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Eu fiz 20 espécies nesse dia. Veja algumas delas no quadro abaixo. Se quiser ver tudo clique na lista no final desse dia:
1 - tiê-de-bando (Habia rubica)
2 - saíra-sete-cores (Tangara seledon)
3 - saíra-lagarta (Tangara desmaresti)
4 - tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
5 - tiê-de-topete (Trichothraupis melanops)
6 - periquito-verde (Brotogeris tirica)
7 - saí-azul (Dacnis cayana)
8 - saíra-militar (Tangara cyanocephala)
9 - catirumbava (Orthogonys chloricterus)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
A seguir veja como foi o ápice desse dia.
Teve um momento que eu lembro de ter dito algo tipo: "gente, tá na hora de arrumarmos as coisas e pegarmos o caminho de casa". A Leila disse: "está muito cedo ainda".
E, de repente, a Jô entrou correndo e chamou a gente pra ir rapidinho com ela, pois o peixe-frito-pavonino* estava dando mole, no limpo (palavras que deixam qualquer observador de aves maluco). 😅😅😅
* peixe-frito-pavonino (Dromococcyx pavoninus)
Disse que ele estava pousado atrás da barraquinha que ela mantinha no jardim. A gente foi bem quietinha atrás dela. E eu só lembro de ter dito baixinho pras meninas aumentarem o ISO da câmera porque estava muito escuro pra clicar dentro da mata.
Quando a Jô abriu a lona da barraquinha, sabe o que tinha lá dentro? Que peixe-frito, que nada. Tinha um enorme bolo com velinhas de aniversário.
Leilinha e Jô tinham preparado uma festa surpresa para as duas aniversariantes do mês de agosto: eu e Viviane de Luccia.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Havia muitos enfeites de passarinhos e coraçõezinhos. E o bolo, nossa, que delícia. Teve até drink especial.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Ainda ganhamos da Leila máscaras de oncinha pra ficarmos todas iguais e charmosas. Eu confesso que naquele dia eu me emocionei e derramei muitas lágrimas. Como agora aqui no momento.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Em tempos sombrios como aqueles, vivenciar um momento tão incrível como este era para desmontar qualquer pessoa, imagina eu que sou daquelas que chora até em inauguração de farmácia. 😆🥺🥹😪
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| Amigas forever: Leila, Viviane e eu by IA por demanda pessoal minha |
E se a gente pensar bem, são os tempos difíceis que revelam as grandes amizades.
Mas vou te falar, peixe-frito que é bom, nada, nem pra comer nem pra clicar. Jô, você deve essa para a gente. Na próxima vou cobrar.
👉Lista e-Bird 20 ago 2020 9:10 AM - 20 espécies
07 Novembro 2020
A empresa Vale do Rio Doce, tradicionalmente, promove um concurso de fotografia de natureza, com o objetivo de ampliar o conhecimento das sobre preservação do meio ambiente e estimular a observação de aves. Denomina-se Birding Photo Challenge.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Eu participei de quatro das seis edições. O primeiro (2017), o quarto (2020), o quinto (2021) como fotógrafa e o sexto (2023) como jurada do concurso.
Desses, o primeiro e o sexto foram presenciais e realizados na Reserva Natural da Vale em Linhares/ES. O primeiro tem um link 👉aqui para você poder saber como tudo começou.
No meio disso, em 2020 o pessoal da Vale decidiu que a quarta e edição do concurso, por conta da pandemia e segurança dos participantes, não podia haver aglomeração. Então ela aconteceu de forma diferente.
Eu fui novamente convidada como fotógrafa, mas tinha um porém, a foto que iria entrar para o concurso era para ser produzida no próprio quintal e enviada posteriormente para julgamento.
Mas como assim? Eu não tenho quintal, moro num prédio perto da Avenida Paulista. As aves aqui são bem comuns e só passam de vez em quando pela rua. Então como fazer?
Depois de conversar com os organizadores, fui autorizada a fazer as fotos em outro quintal. Troquei ideias com a Jô e combinamos de eu fazer as fotos no Espinheiro Negro.
Com o meu kit e as orientações de como proceder no 4° Birding Photo Challenge, eu parti para o Sítio, onde eu sabia que estaria protegida da tão temida Covid-19, uma vez que a Jô e Jiri não estavam recebendo hóspedes.
Foi uma honra poder colaborar novamente com esse maravilhoso evento e rever a minha amiga, mesmo sem aproximação e socialização como a gente gosta de fazer até hoje.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Só lembrando, minha primeira dose de vacina COVID-19 foi ministrada apenas em 12/05/2021, meses depois desse dia do concurso, então todo cuidado era pouco.
Eu passei o tempo todo no redário. As minhas selfies foram feitas com o meu celular e uma segunda câmera em um tripé.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Nesse dia contei com o apoio e carinho da amiga Jô Bernardes, mantivemos máscaras e distâncias necessárias para nos protegermos.
Jô ficou na cozinha e eu nos comedouros. Tinha café e muitos passarinhos. Pude fazer tudo isso deitada em uma rede, quer melhor? 😅🥰☕🐦
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E no almoço teve comida e sobremesa, com uma deliciosa salada orgânica e uma cerveja geladinha.
Repetindo meu lema de vida: quem tem passarinhos, cerveja, café e amigos tem tudo na vida.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Nesse dia teve muita coisa bonita para clicar ali ao meu lado, e até um arapaçu-diferente. 🙃😂😂🙃
Na realidade foi um beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura) pousado de forma inédita para mim, igualzinho os arapaçus que se "engancham" nas árvores.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E falando em beija-flor, além do citado acima, consegui registrar mais alguns, entre outras espécies belíssimas. Veja na sequência abaixo:
1 - beija-flor-de-banda-branca (Amazilia versicolor)
2 - beija-flor-de-veste-preta (Anthracothorax nigricollis)
3 - beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura)
4 - topetinho-verde (Lophornis chalybeus)
5 - beija-flor-preto (Florisuga fusca)
6 - cambacica (Coereba flaveola)
7 - tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
8 - saracura-do-mato (Aramides saracura)
9 - benedito-de-testa-amarela (Melanerpes flavifrons)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E tô lá que fotografo os bichinhos tudo e a Jô me alerta para uma farra que acontecia em pleno ar.
Uma verdadeira bagunça aérea. Quatro gaviões circulando, de repente, dois se atracaram e "voou" pena pra tudo quanto lado. Estavam bastante altos, mas eu registrei tudo, além de curtir muito o momento.
Eis um pouco da cena dos gaviões-carijós (Rupornis magnirostris).
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E essa foto abaixo foi a foto que submeti para participação no concurso e...
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Embora ela não tenha sido a mais bonita do dia, acabou conquistando o 2º lugar do 4º Birding Photo Challenge, me deixando muito feliz e a Jô mais ainda.
Em breve vou deixar o troféu da foto abaixo lá na Jô para ela relembrar esse momento tão especial.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Antes de fechar esse saudoso dia, eu quero ressaltar outro momento muito emocionante. Uma família de quero-quero (Vanellus chilensis) passeava tranquilamente perto de mim e pude registrar os fofo-filhotes de pertinho.
Assim pude dar seguimento à minha campanha: Salve um Quero-quero da extinção 🙃🤪🤔😁😆😅🤣 (extinção fotográfica).
Então... os fotógrafos de aves costumam considerar essa espécie como comum. Na maior parte das vezes passam "batidos" pelos barulhentos quero-queros, sem parar para fotografá-los.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Além dele como eu já comentei no começo, eis que pude conhecer o "Ensopadinho", o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) resgatado e solto no Sítio para recomeçar sua vida.
Perto do Natal, numa daquelas fases onde a gente podia sair de casa, eu e um grupo querido de amigos fomos fazer nosso "amigo oculto" no Sítio.
A gente se apelidava de Bando Misto.
Para podermos agendar tivemos que esperar a flexibilização do Plano São Paulo que regulava as fases na famigerada pandemia de Covid-19. Como eu já disse anteriormente, o documento determinava o que podia e o que não podia abrir.
Fase vermelha (Alerta Máximo)
Fase laranja (Controle)
Fase amarela (Flexibilização)
Fase verde (Abertura parcial)
Fase azul (Normal controlado)
Sempre cuidadosos por conta da pandemia, o Bando Misto se reuniu para confraternizar, nesse dia eu, Odair Vilella, Flavinha Aguiar, Elisa Focante e Ney Matsumura fomos, como sempre, super bem recepcionados pela Jô Bernardes e Jiri Trnka.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Fiz 14 espécies apenas, no verão as aves não se sentem tão atraídas pelos comedouros como em outras estações. Elas preferem ficar no frescor das florestas, presumo eu.
Mas a maior alegria, além da nossa festa de confraternização foi ver o "Ensopadinho", o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) coletando material, acho que para construir um ninho.
Pensa numa alegria saber que ele estava aproveitando sua segunda chance, após a soltura e o carinho da Jô e Jiri, para montar uma nova família, desta feita, em liberdade.
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Nesse dia vimos muitos bichinhos típicos de comedouro. Mas quem também os viu, do alto, foi um lindo gavião-miudinho (Accipiter superciliosus). Ficou circulando o local para ver se conseguia uma refeiçãozinha "na boa".
Ele devia estar "pensando": "Pô, tia Jô, você enche esses passarinhos de comida, deixa todo mundo gordinho e gostosinho, e nem me dá chance de descer para fazer uma refeição fácil e saborosa. Fica esse povo todo aí embaixo só querendo fazer foto minha. Eu não sou modelo! Dá licença, vai, ô gente chata." 😂🦅🍽️🍗
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E nesse dia, eu amei ter registrado fungos. Eram vermelhos, um dos mais bonitos que eu já tinha visto.
Nessa época meu joelho aguentava se dobrar assim. 😂😂😂 Ô saudades, mas uma hora me livro dessa "ferrugem" que se instalou neles.
E nem adianta vir de gracinha com piada velha dizendo que é o famoso problema de "junta" - junta tudo e joga fora, que é mesmo 🤡🤣🤣🤣🦵
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Nesse dia eu pude estrear alguns presentes, entre eles a camiseta que ganhei do meu amigo João Ferreira Santos, de Pedreira que combinou com o boné que ganhei do amigo Thomaz Lipparelli.
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👉Lista e-Bird 19 dez 2020 8:34 AM - 14 espécies
26 Fevereiro 2021
Já em 2021, meu amigo e guia Rômulo Guerra do Ceará me contatou e recebi um pedido especial. Sua esposa e filha estavam vindo para um compromisso em São Paulo e elas gostariam que eu as levasse passarinhar em algum canto.
Quer melhor do que passar o dia de forma deliciosa no Sítio? Foi isso que eu fiz, combinei com a Jô e levei a Célia Guerra (in memoriam) e sua filha, a Birding Lady Ana Clara Guerra.
Lembro da Célia com muito carinho, ela possuía uma doçura e uma paciência fantástica. Estive duas vezes em Paracuru/CE. Uma das vezes está descrita aqui 👉nesse link.
Na última ela pediu pra me acompanhar nas passarinhadas e foi uma grande parceira. Aonde estiver, descanse em paz, minha querida. 🙏
Abaixo uma paradinha para um café que fizemos no posto Panterão em São Lourenço da Serra/SP.
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Jô nos recebeu super bem como sempre. Lembro de ver minhas amigas muito felizes com o passeio e as fotos de passarinhos que fizeram.
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Em homenagem a elas nesse dia eu usei meu boné e a camiseta que eu tinha sido presenteada pela família e estreei uma máscara nova que era a minha cara.
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Esse dia me marcou pela forte chuva que pegamos e pelo meu reencontro com o "Ensopadinho", sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), vindo no comedouro buscar comidinha. Acho que ele estava plenamente adaptado com a nova vida em liberdade.
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Além do querido sabiá, algumas aves marcaram o dia, entre elas:
1 - periquito-rico (Brotogeris tirica)
2 - Beija-flor-preto (Florisuga fusca)
3 - pica-pau-rei (Campephilus robustus)
4 - saí-azul (Dacnis cayana)
5 - Beija-flor-preto (Florisuga fusca) deu show nesse dia
6 - casal de saracura-do-mato (Aramides saracura)
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Termino esse dia com uma foto que fiz de uma flor gotejando no quintal do Sítio, uma verdadeira poesia.
Se fosse hoje eu diria que ela estaria chorando de saudades da minha amiga Célia.
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👉Lista e-Bird 26 fev 2021 11:01 AM - 20 espécies
21 Agosto 2021
Ainda em plena pandemia, após ter tomado a segunda dose da vacina em 04/08/2021, eu me sentia mais tranquila para "aglomerar", termo que a gente usou muito para descrever o encontro com os amigos.
Acabei combinando com os queridos amigos Daniela Maia e Victor Castanho uma ida ao Sítio Espinheiro Negro para passar o dia com a querida Jô Bernardes.
Vitinho chamou sua gatinha Giovanna para ir junto e lá fomos nós passar o dia no Sítio. Enquanto a Giovanna ficou fazendo alguns trabalhos no seu note na área do restaurante, nós saímos passarinhar, ora pelos comedouros, ora pelas trilhas ou na beira do laguinho, sempre com muitas brincadeiras e risos. A gente parecia criança.
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Graças ao talento e ouvidos do Vitinho e dicas da Jô, vi algumas aves diferentes das que estava acostumada a ver das outras vezes. Abaixo um quadro com a seguinte sequência.
1 - piolhinho-serrano (Phyllomyias griseocapilla)
2 - pula-pula (Basileuterus culicivorus)
3 - pichororé (Synallaxis ruficapilla)
4 - araçari-poca (Selenidera maculirostris)
5 - tangará (Chiroxiphia caudata)
6 - cambacica (Coereba flaveola)
7 - ferro-velho (Euphonia pectoralis)
8 - gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea)
9 - tiê-preto (Tachyphonus coronatus)
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Dois destaques para esse dia iluminado e feliz: um periquitinho lindo de morrer, coisa de quadro. Adoro os periquitos-rico (Brotogeris tirica).
Costumam vir aqui do meu lado em casa (leia o poema que fiz para eles em 02/04/2021 neste link 👉 aqui).
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E parece que o "Ensopadinho", sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) arrumou parceira, pois desceu no comedouro um sabiá-laranjeira sem anilha. Presumo que seja da família dele.
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E não podia faltar uma selfie da turma toda junta.
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👉Lista e-Bird 21 ago 2021 9:48 AM - 27 espécies
09 Junho 2022
No início de 2022 (03/01/2022) tomei a terceira dose da vacina de COVID-19 e já me sentindo mais segura pra viajar, quase não parei em casa. Quando olho minhas listas no e-Bird, vejo o tanto de lugar que eu fui naquele período.
Acho que eu estava tentando me compensar por ter ficado "aprisionada" tanto tempo em casa nas fases mais restritivas.
Em dezembro de 2021 eu tinha ido para um encontro de observadores de aves em Jequié/BA (link 👉 aqui) e o querido mestre Luiz Trinchão me apresentou seu amigo Ronaldo Francisco, da cidade de Luís Eduardo Magalhães/BA, hoje um grande amigo meu também.
Um dia Ronaldo me contatou dizendo que desejava conhecer um pouco mais da avifauna paulista. Ele me disse as datas que estaria por aqui e se eu podia ajudar ele.
Para sorte dele, eu não tinha marcado viagem nos três dias que ele teria disponível e eu disse que podia levá-lo. Até brinquei que eu era meio "doidinha", mas uma excelente motorista.
Após examinar a life-list dele, rapidinho imaginei dois lugares que ele gostaria de conhecer e registrar raridades. Peruíbe com Fábio Barata (Mochileiros Birding) e o Sítio Espinheiro Negro.
Aqui vou contar como foi nossa experiência no Sítio:
Depois de uma passarinhada memorável em Peruíbe com o querido amigo Fabio, onde Ronaldo registrou 8 novas espécies de aves, fizemos uma parada estratégica no Sitio Espinheiro Negro na volta para São Paulo.
E como sempre, os queridos Jô Bernardes e Jiri Trnka não economizaram na receptividade nem nas frutas para os passarinhos. Ronaldo conseguiu registrar mais 3 aves novas.
Ele ficou tão impressionado com a quantidade de aves no comedouro que não resistiu e fez registros até com o celular enquanto a Jô repunha as frutas. E eu aproveitei para registrar os dois fazendo isso.
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Mas não era para menos, veja só isso abaixo. Consegue contar todas as espécies aí? E olha que nessas fotos são só dois de todos os comedouros que tem por lá.
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Depois descemos um pouco até as trilhas e laguinho e conseguimos fazer dois importantes e difíceis registros: choquinha-de-peito-pintado (Dysithamnus stictothorax) e choquinha-de-garganta-pintada (Rhopias gularis).
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Ao voltar das trilhas, resolvemos nos dedicar aos beija-flores. E Ronaldo chegou tão perto dos bichinhos que achei que ele ia levar uma "beijada" de um deles no rosto.
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Eu queria fazer uma boa foto do topetinho-verde (Lophornis chalybeus). Ele ia e vinha muito rápido e na volta sempre pousava bem no alto. A Jô disse para eu esperar que ela ia resolver o problema. E...
Graças à escadinha da Jô, eu consegui ficar com ele na altura dos olhos. Dedico essa sequência a ela e ao meu amigo Ronaldo que segurou a escada pra eu não cair.
Só lembrando que meu cérebro não reage muito bem com alturas. Mas esse foi um dia que literalmente eu fiquei nas alturas. 🙃🤪🤔😁😆😅🤣
Na foto abaixo, eu, na escadinha, clicando o topetinho-verde, Ronaldo segurando a escada e nossa nova amiga Deborah, que estava fazendo day-use no Sítio também do lado.
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Veja abaixo um pouco do topetinho-verde (Lophornis chalybeus) fazendo pose para mim, enquanto eu clicava de cima da escada, com as pernas bambas de medo de cair. 🙃😂😁
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Depois do almoço, subimos de volta para São Paulo. Em seguida ele foi para o aeroporto para voltar para sua casa, feliz da vida, com muitos passarinhos coloridos no cartão. Veja abaixo alguns deles nesta sequência.
1 - saíra-lagarta (Tangara desmaresti)
2 - saíra-sete-cores (Tangara seledon)
3 - ferro-velho (Euphonia pectoralis)
4 - tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
5 - sabiá-barranco (Turdus leucomelas)
6 - sabiá-coleira (Turdus albicollis)
7 - beija-flor-rajado (Ramphodon naevius)
8 - choquinha-de-peito-pintado (Dysithamnus stictothorax)
9 - choquinha-de-garganta-pintada (Rhopias gularis)
Eu não estava realmente conseguindo ficar em casa, mas é difícil resistir ao pedido dos amigos para passarinhar com eles aqui no meu Estado.
Atendendo pedido do amigo e guia Raphael Kurz, eu bolei um roteiro para passarinharmos por terras paulistas. Eu e ele, junto com os amigos do Rio Grande do Sul, Fabiano Souto Rosa e Leonildo Piovesan, nos fartamos de ver passarinhos no Sítio Espinheiro Negro.
Essa mega expedição pelo litoral sul de São Paulo, teve muita emoção e novidade para os "meninos". E ainda pudemos contar com o amigo em comum, Vitor Laubé, que fez questão de nos acompanhar.
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Na foto abaixo, além da turma citada, juntou-se a nós no Sítio o passarinheiro Wilson Kamura com sua amiga, que eu não recordo o nome.
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E não faltaram passarinhos lindos e coloridos para alegrar nossas vidas. Os meninos ainda foram conhecer as trilhas lá do fundão e eu, para variar preferi ficar perto da cozinha e da Jô para "fofocar" e jogar um pouco de conversa fora.
Veja abaixo um quadro com algumas aves do primeiro dia nosso no Sítio.
1 - bico-virado-miúdo (Xenops minutus)
2 - cambacica (Coereba flaveola)
3 - saí-azul (Dacnis cayana)
4 - sabiá-coleira (Turdus albicollis)
5 - tiê-de-bando (Habia rubica)
6 - beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis)
7 - canário-da-terra (Sicalis flaveola)
8 - tiê-de-topete (Trichothraupis melanops)
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No segundo dia, eu me sentei no jardim onde me dediquei um pouco mais aos beija-flores do Sítio. Veja na sequência abaixo cada foto mais linda.
1 - topetinho-verde (Lophornis chalybeus)
2 - rabo-branco-de-garganta-rajada (Phaethornis eurynome)
3 - beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis)
4 - saíra-ferrugem (Hemithraupis ruficapilla)
5 - saíra-militar (Tangara cyanocephala)
6 - saíra-sete-cores (Tangara seledon)
7 - sanhaço-do-coqueiro (Thraupis palmarum)
8 - sanhaço-de-encontro-azul (Thraupis cyanoptera)
9 - sanhaço-de-encontro-amarelo (Thraupis ornata)
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O céu do Sítio é sempre cheio de surpresas. Nesse dia dois urubus-preto (Coragyps atratus) faziam uma dança no céu. Se era briga ou romance, não sei dizer, mas esses pretinhos no céu roubaram minha atenção e renderam fotos super legais. 🤗🤗🤗
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Outro destaque do dia foi um Caxinguelê (Sciurus brasiliensis, antigo Guerlinguetus brasiliensis). Trata-se de uma espécie de esquilo endêmico da América do Sul, pertencente ao gênero Sciurus.
No Brasil, é popularmente conhecido como serelepe ou catinguelê, ele é o nosso mais comum representante dos esquilos no Brasil. É um animal que vive sozinho ou aos pares, de hábitos diurnos e muito ágil. É uma espécie arborícola, desce das árvores para buscar alimento ou enterrar sementes.
Este animal é considerado um importante dispersor de sementes pelo hábito de enterrar as sementes para depois comê-las. Muitas vezes, ele acaba esquecendo onde enterrou as sementes, que acabam germinando e originando novas árvores.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Seguem as listas para você dar uma espiadinha, caso tenha interesse em saber as aves dos dois dias.
👉Lista e-Bird 28 jun 2022 3:56 PM - 8 espécies
👉Lista e-Bird 29 jun 2022 8:08 AM - 17 espécies
👉Lista e-Bird 29 jun 202210:24 AM - 24 espécies
14 Janeiro 2023
Um novo ano e mais um dia maravilhoso na companhia de muitos amigos. Em janeiro é o aniversário do amigo Ney Matsumura, e ele convidou essa turma sensacional para comemorar.
Nesse dia estreei minha nova câmara Canon, uma mirrorless R7. Se não fosse a amiga Thelma Gátuzzô conversar comigo e dizer que essa novidade no mercado fotográfico, apesar de complicada, trazia novidades e que com o tempo eu ia amar utilizá-la.
Confesso que passados 2 anos eu ainda vivo entre amor e ódio com minha minha R7. Eu até hoje não sei se é a câmera que é "geniosa" ou a operadora por trás dela, ou seja, euzinha!!! Mas eu sou refém dela, porque quando ela quer, faz fotos maravilhosas. 📷🤪😜🥰🙃😉
Comigo na foto abaixo, não nessa sequência, estão os amigos Odair Villela, Elisa
Focante, Daniela Maia, Linda Nascimento & Ney Matsumura, Silene Aires, Daniel Torres & Ananda Porto, Daniel Assis Alfenas & Fran, Ernani
Knupfer, Leandro Ferreira Amaral, Thelma Gátuzzô, Regina Brisolla Manzur, Jessie & Marcel & baby, Jô Bernardes & Jiri Trnka.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Um registro abaixo do momento que Linda trouxe o bolo pro namoradão. Ai que saudades que deu dessa turma.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E aqui no quadro veja um pouco de como foi a estreia da nova câmera:
1 - beija-flor-de-banda-branca (Chrysuronia versicolor)
2 - beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis)
3 - beija-flor-de-peito-azul (Chionomesa lactea)
4 - beija-flor-de-veste-preta (Anthracothorax nigricollis)
5 - beija-flor-preto (Florisuga fusca)
6 - estrelinha-ametista (Calliphlox amethystina)
7 - pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro)
8 - sanhaço-de-encontro-amarelo (Thraupis ornata)
9 - tiê-preto (Tachyphonus coronatus)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
👉Lista e-Bird - 14 jan 2023 8:36 AM - 17 espécies
17 e 18 maio 2023
Após tomar a dose de reforço de vacina para COVID-19 no dia 31/03/2023 já me sentia bem mais segura para receber e hospedar os amigos em minha casa.
Parecia que a pandemia estava controlada e depois de um grande intervalo, o Avistar Brasil iria voltar a ser presencial. Mais uma vez voltaríamos a celebrar o grande encontro anual de observadores de Aves.
Um pouco antes da realização do Avistar, fizemos uma reunião de amigos no Sítio Espinheiro Negro. Alguns eram meus hóspedes em casa, e outros, nós combinamos de nos encontrar por lá.
Foi uma deliciosa passarinhada pré-Avistar com os amigos.
Na foto abaixo estamos eu, Luiz Fernando Carvalho (AM), Danielson Aleixo & Fernanda Freitas (PA), Jô Bernardes, Francisco Diniz (RR) (in memoriam), Kacau Oliveira (SC), Luana, Vanilce Carvalho e Humberto Pereira & Elisângela (PA).
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
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| Kacau, Fernanda e Vanilce Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Como eu disse antes, estar com guias experientes juntos, a gente acaba vendo muito mais espécies de aves do que sozinha. E nesse dia no nosso grupo estavam alguns dos melhores guias do Norte do nosso País.
A novidade para mim foi ver um casal de bem-te-vi-pequeno (Conopias trivirgatus), ave fofinha que eu tinha visto a primeira vez em 2013, no Petar, em Iporanga/SP, bem de longe.
Eu assim escrevi na famigerada fotinha: "Para registro. O Adrian Rupp chamou, chamou, o bicho respondia lá embaixo do mirante e só me deu essa chance. Um dia melhoro o registro."
Na segunda vez melhorei um tiquinho. Foi em 2019 no Careiro da Várzea/AM com Luiz Fernando e Vanilce . Também foi de muito longe. E para minha sorte foram eles que avistaram o casal nesse dia no Sítio.
Só lembrando que o de 2013 daqui do Sudeste é a subespécie Conopias trivirgatus trivirgatus e o do Norte, de 2019, é a subespécie Conopias trivirgatus berlepschi. Vai que rola um separação das duas né?
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E nesse dia, embora eles não se aproximassem tanto, felizmente deu foto muito legal, facilmente cropadas (recortadas).
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| bem-te-vi-pequeno (Conopias trivirgatus trivirgatus) Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Nesse nosso primeiro dia eu ainda fiz muitas aves merecedoras de destaque. Veja no quadro abaixo.
1 - picapauzinho-de-coleira (Picumnus temminckii)
2 - piolhinho (Phyllomyias fasciatus)
3 - pula-pula-ribeirinho (Myiothlypis rivularis)
4 - tiê-galo (Loriotus cristatus)
5 - sabiá-coleira (Turdus albicollis)
6 - saí-azul (Dacnis cayana)
7 - sanhaço-de-encontro-azul (Thraupis cyanoptera)
8 - trinca-ferro (Saltator similis)
9 - tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
No dia seguinte (dia 18), o destaque ficou para o belíssimo tangarazinho (Ilicura militaris) que pousou em cima do comedouro principal, onde eu consegui fazer foto de quadro dele.
É uma das aves que está nas tops 20 da minha lista de preferidas, além disso era novidade e sonho para a maioria dos amigos que estavam juntos nesse dia.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
No decorrer do dia ainda rolou muita foto e muito momento especial. Confira no quadro abaixo.
1 - arapaçu-verde (Sittasomus griseicapillus)
2 - assanhadinho-de-cauda-preta (ridgwayi)
3 - chorozinho-de-asa-vermelha (Herpsilochmus rufimarginatus)
4 - limpa-folha-ocráceo (Anabacerthia lichtensteini)
5 - benedito-de-testa-amarela (Melanerpes flavifrons)
6 - rabo-branco-de-garganta-rajada (Phaethornis eurynome)
7 - saíra-militar (Tangara cyanocephala)
8 - saíra-sete-cores (Tangara seledon)
9 - topetinho-verde (Lophornis chalybeus)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Esse dia foi a última vez que passarinhei com meu amigo Chiquinho. Ele nos deixou neste mesmo ano em outubro. Um pouco antes dele retornar para Roraima, logo depois do Avistar, nós conversamos como grandes irmãos sobre os problemas de saúde que o afligiam. Embora ele tenha partido prematuramente, nos deixou um grande aprendizado. Descanse em paz meu amigo. 🙏
👉Lista e-Bird 17 mai 2023 8:48 AM - 28 espécies
👉Lista e-Bird 18 mai 2023 9:07 AM - 24 espécies
24 Fevereiro 2024
Como sempre, raramente viajo no início do ano, uma vez que o período é reservado para checar minha saúde e saber se meu coração está bem, se está feliz, apaixonado e ainda disposto a percorrer o mundo comigo em busca de aventuras e passarinhos . ❤️🩹❤️💓👜✈️🐧🐦🐥🕊️🦆🦉🦤🦩🦜🐦⬛🪿
Mas sempre aceito ir aqui e ali pertinho de casa quando os meus amigos me chamam ou me pedem para ir em algum lugar. Além de uma Birding Adviser (consultora de observação de aves) sou também uma caprichosa Tour Lider (líder de turnê).
E quem me deu esse primeiro título foi meu querido amigo Gustavo Dallaqua. Eu o considero um dos melhores fotógrafos de aves da atualidade. Ele também gosta de gravar a vocalização dos bichinhos.
E após receber um convite dele, passamos o dia no Sítio com o também querido amigo e grande guia de São Paulo Luciano Bernardes. Havia mais um casal hospedado que confraternizou com a gente na hora da selfie, além do querido casal Jô e Jiri.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Além dos comedouros, passei um tempo no novo "hide" do Sítio, onde a desejada galinha-do-mato (Formicarius colma) até apareceu, mas super arisca e não deu sequer uma foto boa. Só um borrão. Essa parte foi frustrante, mas o dia foi maravilhoso.
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| Eu no hide e o Gustavo nos comedouros Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Apesar da chuva, os passarinhos compareceram em massa, tanto na mata como nos comedouros. Como eu já disse, estar com um bom guia junto ajuda e muito.
Luciano é muito bom para mostrar as aves, principalmente nas trilhas. A luz não estava lá aquelas coisas, mas a gente se divertiu muito.
Na sequência dos quadros abaixo um pouco da variedade das aves:
1 - tororó (Poecilotriccus plumbeiceps)
2 - tachuri-campainha (Hemitriccus nidipendulus)
3 - periquito-rico (Brotogeris tirica)
4 - saíra-ferrugem (Hemithraupis ruficapilla)
5 - saí-azul (Dacnis cayana)
6 - tiê-de-topete (Trichothraupis melanops)
7 - gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea)
8 - saíra-militar (Tangara cyanocephala)
9 - canário-da-terra (Sicalis flaveola)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
1 - beija-flor-cinza (Eupetomena cirrochloris)
2 - beija-flor-de-banda-branca (Chrysuronia versicolor)
3 - beija-flor-preto (Florisuga fusca)
4 - beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura)
5 - rabo-branco-de-garganta-rajada (Phaethornis eurynome)
6 - topetinho-verde (Lophornis chalybeus)
7 - tiê-preto (Tachyphonus coronatus)
8 - sabiá-coleira (Turdus albicollis)
9 - cambacica (Coereba flaveola)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
👉Lista e-Bird 24 fev 2024 8:08 AM - 28 espécies
20 e 21 de Maio 2024
Mais um Avistar chegou e mais uma vez eu recebi em casa pessoas muito especiais.
Questionados onde gostariam de ver aves após o Avistar, meus queridos amigos e hóspedes Anderson Sandro (PA), Kenny Uéslei (RO), Luis Morais (MA) e Carlos Alexandre (RO) manifestaram desejo de ir ao Sítio Espinheiro Negro e ao Mochileiros do Fábio Barata e Elen em Peruíbe.
Mais uma vez fomos super bem recebidos pela amiga e irmã de coração Jô Bernardes, seu esposo Jiri Trnka e Luana.
Confesso que eu precisava de um pouco de descanso. O Avistar Brasil 2024 foi uma das melhores edições, mas cresceu muito. Houve um aumento de público assustador, acho que umas 15 mil pessoas. E eu nunca tive muito jeito para lidar com multidões.
É muita emoção e agito de uma vez só pro meu coraçãozinho. No final, acabei ficando um pouco esgotada e o Sítio era tudo o que eu precisava para relaxar. Num deu outra!
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Ao chegarmos no Sítio, uma turma de queridos amigos do Rio de Janeiro ainda estava por lá, e deu uma boa confraternização.
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Mais uma vez os comedouros estavam coloridos e arrasadores, fazendo a alegria dos fotógrafos presentes.
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A gang de periquitos-rico (Brotogeris tirica) não fez feio, apareceu de novo em massa e colocou todo mundo para correr ou melhor, pra voar. Quando se fartavam, subiam longe e os "colorídeos" retornavam.
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E sabe quem deu o ar da graça novamente? O "Ensopadinho", sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), aquele mesmo do início, que foi solto no Sítio onde ganhou liberdade e reiniciou sua vida.
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Os passarinhos estavam tão felizes com tantas frutas deliciosas, que derramavam lágrimas por todos os poros, ops, todos os buraquinhos... 🤣🤣🤣🤣
Abaixo uma fêmea de ferro-velho (Euphonia pectoralis) em um momento "constrangedor". 😁🧐😳
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E no quadro seguinte alguns destaques do dia, conforme sequência abaixo.
1 - pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens)
2 - gaturamo-bandeira (Chlorophonia cyanea)
3 - capitão-de-saíra (Attila rufus)
4 - saíra-sete-cores (Tangara seledon)
5 - saí-azul (Dacnis cayana)
6 - saíra-lagarta (Tangara desmaresti)
7 - arapaçu-rajado (Xiphorhynchus fuscus)
8 - tiê-de-topete (Trichothraupis melanops)
9 - saí-verde (Chlorophanes spiza)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Mas o "hide" foi minha maior alegria. Pude ficar quietinha, ver lindas aves e fazer fotos super legais. Os meninos levantaram de madrugadona, por orientação da Jô, e conseguiram fotografar o macuco (Tinamus solitarius). Anderson e Luis fizeram lindas fotos, conforme espiei no Wikiaves.
E como eu disse antes, estava muito cansada, por isso preferi ficar mais tempo dormindo e depois, acabei fazendo "muita cera" no café, só de "papo furado" com a Jô e Luana.
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| Após a proteção do 'Hide" esse é o cenário Arquivo pessoal Silvia Linhares |
As seis primeiras fotos do quadro abaixo foram feitas nos comedouros ou próximos a eles. As três últimas foram no "hide".
1 - pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens)
2 - encontro (Icterus pyrrhopterus)
3 - pica-pau-verde-barrado (Colaptes melanochloros)
4 - sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris)
5 - saíra-militar (Tangara cyanocephala)
6 - sanhaço-do-coqueiro (Thraupis palmarum)
7 - tiê-de-bando (Habia rubica)
8 - inhambuguaçu (Crypturellus obsoletus)
9 - pariri (Geotrygon montana)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
O duro é a gente ficar distraída no meio de tanta alegria e confundir as coisas. "Escuta essa". Nós três, Luana, Jô e eu, resolvemos tomar cerveja para comemorar nossa amizade.
Quando eu terminei, perguntaram se eu queria outra. Eu agradeci e disse que estava tontinha com apenas uma. 🍺🍺
Aí alguém disse, ei, mas essa não tem álcool. Aí olhei a latinha e descobri que era quase sem álcool. A Heineken 0.0 tem um teor alcoólico de até 0,03% ABV (álcool por volume). Isso significa que ela tem uma quantidade muito pequena de álcool.
E, ai ai ai, será esse teor suficiente para me embebedar? E foi assim que "rachamos o bico" de rir, e nem foi por estarmos bêbadas. 🍺🫠🙃🤣🥴🤭🤪🍺
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Mas acho que essa "grande" quantidade de álcool foi suficiente para eu inventar coisa e produzir obra de arte com uma saíra-sete-cores (Tangara seledon) no comedouro e velocidade baixíssima da câmera.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
👉Lista e-Bird 20 mai 2024 8:50 AM - 33 espécies
👉Lista e-Bird 21 mai 2024 7:44 AM - 21 espécies
👉Lista e-Bird 21 mai 2024 9:35 AM - 12 espécies
15 Junho 2024
Não deu muito tempo, recebi mais um convite para desfrutar de um delicioso sábado com amigos no Sítio. Desta vez levei para lá o amigo uruguaio Gustavo Acerenza e querido Guto Carvalho.
Foi um dia cheio de cores, risos, histórias e uma recepção impecável do casal Jô Bernardes & Jiri Trnka e a sempre atenciosa Luana Gonçalves ou Luaninha para os mais chegados.
Nesse dia ainda dei sorte de encontrar por lá o amigo Rodrigo Conte, de Brasília.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Deixa eu contar do início. Conheci rapidamente o Gustavo numa das edições do Avistar (2023). Depois o destino nos aproximou um pouco mais em Uruguaiana durante o Avistchê.
Ele é fornecedor de malte para a maioria das fábricas de cerveja da América Central e do Sul. Como é mesmo que eu digo nas minhas palestras? Resumindo: quem tem cerveja, café, passarinhos e AMIGOS, tem tudo na vida !!!!
Um belo dia Gustavo disse que viria à São Paulo e queria convidar a mim e ao Guto Carvalho para um almoço.
Ele tinha planos de visitar amigos pessoais aqui em São Paulo, no entanto, teria uma agenda livre no sábado e perguntou se eu topava almoçar no Sítio com ele, lugar que ele queria muito conhecer. E convidou nosso amigo Guto que topou também.
Ele se hospedou aqui perto de casa e saímos bem cedinho para o Sítio. Meu carro já sabe até ir sozinho para o Sítio, vai quase no piloto automático. 🤣🤣🤣
Chegando lá um café substancioso nos esperava.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Durante o café, rolou muito bate-papo. Depois fomos fazer um pouco de fotos no comedouro e nas imediações. Veja a seguir alguns destaques.
1 - caneleiro (Pachyramphus castaneus)
2 - encontro (Icterus pyrrhopterus)
3 - guaxe (Cacicus haemorrhous)
4 - saíra-lagarta (Tangara desmaresti)
5 - pica-pau-rei (Campephilus robustus)
6 - periquito-rico (Brotogeris tirica)
7 - sabiá-coleira (Turdus albicollis)
8 - tiê-preto (Tachyphonus coronatus)
9 - surucuá-variado (Trogon surrucura)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Depois dos comedouros, fui mostrar o "hide" para o Gustavo. Ficamos lá paradinhos, em silêncio absoluto. Pouco depois os bichos arredios começaram a aparecer.
Foi quando eu consegui fazer a foto tão sonhada, de quadro, da galinha-do-mato (Formicarius colma) que abre esse post.
Não que eu não tivesse foto bacana dela. A primeira vez que vi foi em 2016 em Porto Seguro na Bahia. Ela ilustra a página da espécie no Bird Of The World (BOW) do e-Bird.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Mas a foto que fiz no Sítio neste dia foi mais do que especial, do jeito que eu queria, com rabinho empinado e tudo mais, por isso eu a coloquei no início. Ela virou quadro aqui em casa.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Mas teve muitas aves especiais no "hide", além dela.
1 - pariri (Geotrygon montana)
2 - pula-pula-ribeirinho (Myiothlypis rivularis)
3 - tiê-de-bando (Habia rubica)
4 - saracura-três-potes (Aramides cajaneus)
5 - inhambuguaçu (Crypturellus obsoletus)
6 - galinha-do-mato (Formicarius colma)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Nossa tarde chegou ao fim e era hora de voltar para casa. E olha meu pudim aí. Sabe do que é? De café. É pra acabar com qualquer regime. Esse veio de brinde escondidinho no meu porta-malas.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
👉Lista e-Bird 15 jun 2024 8:29 AM - 9 espécies
👉Lista e-Bird 15 jun 2024 12:37 PM - 25 espécies
20 Janeiro 2025
Ufa! Falta pouco. Minha última ida ao Sítio foi no mês passado. Em meio à odisséia de consultas e exames médicos, encontrei uma data disponível para ir visitar a Jô e levar o presente dela e da Luaninha.
Chamei meu amigo Odair Villela, a quem apelidei de Mestre Oda, para me acompanhar. Era coisa rápida. Ele é excelente, pois não me deixa ficar abstraída na estrada.
E ainda a gente precisava sentar e conversar sobre uma pretendida expedição que iremos fazer esse ano. Fala se tem lugar melhor para isso que no Sítio?
Lá conhecemos o Prof. Sergio Fukusima, da USP, onde trocamos muitas ideias e informações. E enquanto o Oda e Jiri entabulavam o maior papo, eu e Jô fofocamos até dizer chega.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
E mesmo sendo só uma passadinha, eu não deixei de registrar os bichinhos que apareceram na minha frente. Segue o quadro com as fotinhas.
1 - beija-flor-de-banda-branca (Chrysuronia versicolor)
2 - beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis)
3 - beija-flor-de-veste-preta (Anthracothorax nigricollis)
4 - beija-flor-preto (Florisuga fusca)
5 - canário-da-terra (Sicalis flaveola)
6 - ferro-velho (Euphonia pectoralis)
7 - gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea)
8 - tico-tico (Zonotrichia capensis)
9 - topetinho-verde (Lophornis chalybeus)
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
Depois do almoço, voltei pra casa e trouxe sabe o quê? Nada menos do que o delicioso pudim de café feito pela Jô e Luaninha. Eu gosto é pouco desse "treco" delicioso.
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| Arquivo pessoal Silvia Linhares |
👉Lista e-Bird 20 jan 2025 11:26 AM - 13 espécies
Finalizando
Bom, então é isso, se você leu tudo e chegou até aqui, sabe que, vindo à São Paulo não pode deixar de ir conhecer o Sítio Espinheiro Negro, mas lembre-se de reservar com antecedência. O lugar é bastante concorrido.
Em breve eu vou ter que editar este post e colocar a próxima visita que já está agendada aqui para o mês de março.
Mas por enquanto, super obrigada meus queridos Jô & Jiri pelos dias incríveis. Dias como estes fazem a diferença na minha vida 
Vocês nem imaginam como.
Vocês nem imaginam como. Vocês dois e Luaninha, tem tanta energia boa, que juro, só falta coragem pra alugar um imóvel aí e me tornar vizinho de vocês.
Jô, por favor, avisa o Sabiá-cica, Sabiá-pimenta, Pavó, Macuco e o Peixe-frito-pavonino que se eles tiverem por aí, eu pego eles de jeito dessa vez. (com minha lente e câmera). 😆😆😆📸🔭
A bird-list do Sítio no E-Bird pode ser acessada aqui 👉 https://ebird.org/hotspot/L3631546/bird-list
Infelizmente o Wikiaves não oferece a opção para listar só hotspot. Então pode acessar a cidade de Miracatu, a maior parte das aves é do Sítio Espinheiro Negro.
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